17.11.05

Dúvidas existenciais

As questões mais fudamentais que temos na vida são exatamente as que nos levam a iniciar essas indagações.
Não descobrimos sequer nossa origem, vamos saber o que fazemos aqui?
Exatamente por isso que tenho cada vez mais certeza de que toda e qualquer ação é consequencia, não é ato.
Exatamente por isso que toda e qualquer dúvida existencial é infudamentada. A gente não deveria nem existir. O resto, é consequência.

10.11.05

Rodopios inconstantes em um pé só.

Pensamentos nefastos que engendram toda uma gama de sentimentos e emoções. Não os quero mais, não quero que meus dias sejam inconstantes e sempre a ponta de um alfinete estoure o balão do bem-estar. Quero estabilidade. Ouvir e ser ouvido (ser ouvido principalmente).
Depositam toda a confiança do mundo em um segundo e noutro és o carrasco, culpado, sente-se sozinho. Lamúrias mundanas, obsessões do asfalto.
Sei que não sou o único "contemplado" pelos viés da alma, mas queria ser o único a ter a senha secreta que me livrasse disso tudo.
Responsabilidade, palavra de dezesseis letras, sete vogais e trezentas toneladas. Ter responsabilidades é sentir o preso da gravidade de Saturno, em vez da cabeça sobre os ombros é ter um bloco de ferro sólido e quando as pernas não aguentam mais, tudo desfalece. Você é achatado.
Há quem tente dividir o fardo mas da mesma maneira você cairá sozinho, a menos que já tenha trocado o seu por um de alumínio oco.
Deixo também registrado minha indignação pelo Orkut. Não, os aficcionados que não me levem a mal, mas em casal ele é péssimo. Não descobri uma maneira de me ver livre dele de modo pacífico nem tampouco deixar de me incomodar pela presença constante do fundo azul bebê, dos "thumbnails" com fotos de pessoas que vivem felizes e de toda a falsidade cotidiana.
Um dia a gente perde noutro a gente ganha. É a vida.