12.6.06

Dia dos namorados.

Namorar em sua definição é o poder impotente de tentar controlar algo que nao te pertence mas da qual se apoderou (no caso a vida do outro). E a partir desse contexto temos o conflito no qual tudo se origina. As variantes existem e explicam alguns casos de namoros que dão certo, tornando-se uma união (ins)estável que poderá perdurar por batante tempo (tempo suficiente pra ver que você poderia ter feito outra coisa da vida).
Para quem namora eu digo que namoro é uma enfermidade que sempre leva à busca no outro a cura para problemas que não existiram e até apelando para as homeopatias, as receitas caseiras de pai e mãe. Muitas vezes, inclusive, tem-se um namoro a quatro mãos ou até a seis, quando os pais namoram junto com seus rebentos e são tão pró-ativos no relacionamento que podemos chamá-los de "produtores do namoro". Mas eles nem sempre querem que o seu "programa" faça sucesso. Procuram também baixar o índice de "audiência" quando acreditam que a causa não é justa.
O momento é que define o namoro. Carnaval, copa do mundo, boates e épocas de TPM feminina não são bons momentos para o namoro, mas em contrapartida o frio é interessante pois a mulher sente-se mais carente e como (geralmente são mais franzinas) procuram instintivamente um par para aquecê-las (entenda como quiser). Nesse meandro está o dia dos namorados, que nada mais é um dia apaziguador para os casais lutadores ou um dia qualquer para quem consegue levar a união numa boa. Mas independente da felicidade ou não, quem está sorrindo é o dono do restaurante onde você irá jantar esta noite, mesmo que amanhã o dia seja palco de uma guerra.

2 comentários:

Anônimo disse...

ahhahaahhaha
vc é tudo primo
definitivamente.
adorei a definição
não sei pq me identifiquei!
ahahahah

te amoooooooooooooooooo
to morrendo de saudade

Fernanda disse...

Atualiza, porra!