Um espaço onde diversas atrações se apresentam no picadeiro da vida e o mestre-de-cerimônias fala de aspectos que cercam o palco de cada um de nós, despretenciosamente.
11.7.05
O dia (2)
Meus dias podem ter formas ou não. Podem parecer algo ou não parecer nada. Estes estãoa bertos a sugestões. Dê nome aos meus dias, pois meu estoque já esgotou. Chamo-os por seus cognomes (dia da semana/mês/ano) e eles me compreendem. Já devem estar acostumados. Mas ainda não me conformo com sua insistência em mudar tanto! Estou cansado de procurar pelos meus dias e encontrá-los sempre no dia seguinte. Mas não me culpo, pois a culpa é toda dos dias, toda deles. Culpados são principalmenteos que se parecem com prisões. Me deixam encarcerados durante sua extensão e fazem acordos entre si prolongando meu confinamento. Gosto dos moderados, diferentemente dos apressados, que passam rápido demais por serem tão quistos. Nunca têm tempo disponível pra tudo que preciso e abomino os lentos, acomodados. O tempo sobra ese torna fatídico.É incrível como o tempo livre tende a se aglutinar e como pesa! Tem todo o peso do mundo e os dias não se voluntariam pra carregá-lo, sendo nossos ombros quem sofrem com este.(...)
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Um comentário:
Gosto de dias que não sobram tempo. Mas gosto tbm daqueles que possuem momentos felizes. E vc, gosta dos dias sem um real sentimento?
Pensa nisso!
=*****
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