Viajar é preciso

Quem somos nós senão pessoas que aprendem com as mudanças desde a hora em que nascemos? Acabei de voltar de São Paulo, cidade incrível. Não conhecia ainda mas pude ver algumas coisas de lá e fiquei maravilhado. Afinal, a quinta maior cidade do mundo não deveria ser menos do que incrível. Enfim, a mudança de cidade me ensinou muitas coisas ao mesmo tempo em que me tirou outras. Hoje já não me vejo sem mudanças e carrego em mim o melhor de cada pessoa que conheci e de todos os verdadeiros amigos e referências que tive na vida.
Caso volte para a minha cidade novamente com a intenção de morar e prosseguir uma vida lá, a primeira coisa que irei fazer é conhecer melhor cada canto, cada ponto turístico da cidade. Saindo dela eu vi como conhecia pouco.
É irônico ter morado dezoito anos na mesma cidade e descobrir que a conhecia tão pouco. Uma acomodação de fazer a mesma rota, ir nos mesmos lugares e se limitar a sair tão pouco de casa para descobrir novos pontos turísticos e as belezas que Curitiba tem. Fui conhecer a Ópera de Arame com dezesseis anos. A cada mudança sinto que cresço como pessoa. Que meus horizontes já não são mais os mesmos e que em cada retorno para visitar minha cidade tenho mais a oferecer como pessoa, com os aprendizados e experiências.
É o primeiro texto com um cunho mais pessoal, mas acredito que a base da minha história já foi e será trilhada outras mihões de vezes por tantas pessoas que eu não conhecerei em minha vida. Para todos estes, boa sorte.